Blog em reformulação

Por favor, desculpem-me a ausência.
De agora em diante reservarei um tempo para a manutenção deste blog.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Idade dos cavalos em relação a idade dos humanos


Um cavalo adolescente tem em média 17 anos, esse é a média feita quando se compara com a idade de um se humano. Você sabe relacionar a idade do cavalo com a idade do ser humano? Veja Aqui.

Idade do cavalo
Ser humano
1 ano
10 anos
4 anos
17 anos
10 anos
35 anos
15 anos
50 anos
20 anos
60 anos
30 anos
80 anos
33 anos
90 anos

Créditos: http://www.ositeoficialdocavalo.com.br/noticia_php.php?materia=93

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Doma Racional

É um processo de domesticação, em que se busca desenvolver o entendimento e a cooperação entre cavalo e domador, baseada sempre na confiança e no respeito mútuo.

 
EMBUÇALAR
Aparta-se o cavalo conduzindo-o para uma mangueira ou um redondel. O domador entra para a mangueira com calma, procurando fazer com que o potro atenda. Tudo deve ser feito sem pressa, com muita tranqüilidade.
O animal naturalmente tentará se afastar, o domador deve acompanhá-lo durante a sua suposta fuga. Como estará em um redondel, o animal terá a impressão de que o domador estará sempre ao seu lado. O domador deve observar a orelha do animal que estiver para o centro do redondel.
Quando a mesma estiver virada para o domador, indicará que o animal estará respeitando a sua presença.
Ao se conseguir uma maior aproximação, inicia-se o contato físico com o animal pela testa e entre as orelhas, logo após coloca–se o buçal. Acariciando logo após pescoço e seus membros.

 
SENSIBILIZAÇÃO
Puxando-o pelo buçal para um lado e para outro, quando o animal ensaiar o primeiro passo, deve-se acariciá-lo e animá-lo.
É importante que se tenha presente que o cavalo deve ser dominado pela paciência, persistência e repetição.
Uma vez que o cavalo esteja cabresteado, procede-se a sensibilização do focinho, para que o mesmo fique domado de cabeça. Para tal, se pega pelo cabo (cedeira) do buçal e joga-se a cabeça do animal para um lado e para o outro, algumas vezes, em movimentos limitados pelo curso do braço, até que o domador sinta que o cavalo ficou leve de cabeça.

TRABALHANDO NA GUIA
Consiste em fazê-lo andar em círculos, para ambos os lados seguro por uma guia comprida de 5 a 6 metros atendendo ao comando do domador. Trabalhando o animal inicialmente a Passo alguns minutos, logo depois passamos para o Trote e por fim para o Galope.
Trabalhos diários de 20 min de cada lado para o desbaste do cavalo (reduzir a energia acumulada pela estabulação) que ajudará no estado geral do mesmo.

 
EMBOCADURA
O bridão se mostra muito eficiente. É de se destacar que a espessura do bocal deve ser de 12 mm. A partir do 2º dia, estando o potro já contido, passa-se lhe colocar a embocadura, sendo que, pela primeira vez, sem rédeas e sem nenhuma atividade, simplesmente para o cavalo ficar mascando e ir se habituando à mesma. Nas etapas subseqüentes se fará, então, o uso das rédeas.
Pode utilizar os mais variados recursos para que a colocação da embocadura no cavalo seja menos traumática, como por exemplo passar água com açúcar, mel ou algo parecido para que o animal fique mascando o freio.

 
BANHO DE ENCILHAS
Inicialmente deve – se deixar o animal cheirar o chergão ou baixeiro, logo após passe – se no lombo e no resto do corpo. Coloca-se a cincha, que deve ser encostada na barriga, sem necessidade de aperto; faz-se, então, o animal caminhar, saindo inicialmente, a passo,dando tempo para que ele sinta que está com a cincha para depois passar para o trote e o galope. Modifica-se a posição da cincha correndo-a parta frente e para trás (inclusive na virilha), sempre mais aceleradas. Sempre fazendo o animal sair a passo para depois passar a andaduras mais aceleradas. Outros materiais, tais como saco plástico ou papel, que fazem barulho, devem ser passados por todo o corpo do cavalo.

BANHO DE CORDAS
O intuito é que o cavalo perca todo o tipo de cócegas, relacionada principalmente ao material de manejo para laço.
Inicialmente recomenda-se que use cordas longas para que o domador não se machuque com eventuais reações do animal.
O primeiro passo é esfregar a corda por todo o corpo do cavalo, depois passar em todos os membros, tracionando pouco a pouco com o cuidado de não causar reações e não haver possibilidade de assar ou ferir o animal.

 
BANHO
A água serve para que o animal perca as cócegas. Fazer isso após o esfriamento muscular a cada três dias. Usando uma mangueira com uma pressão inicialmente normal de torneira, após o reconhecimento do animal pela água aumentar a pressão e passar nos membros e virilhas principalmente, sempre passando a mão pelo o animal juntamente com a água. O resultado faz com que o animal aceite qualquer tipo de toque sem se assustar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Cio Equino

Nos equídeos em geral, o instinto de reprodução aparece em torno dos  18 meses, contudo a reprodução dos animais jovens não é recomendada porque a égua, quando fecundada na fase de crescimento - até os 30 meses - retira o alimento para a constituição do feto do próprio organismo e, conseqüentemente, isso atrapalha o seu desenvolvimento

A idade mais recomendada para o início da reprodução nos machos é de 3 anos e nas fêmeas varia de 3 a 5 anos. Essa variação ocorre por vários fatores do meio ambiente, principalmente a alimentação.

O cio provoca modificações de ordem particular e geral. Assim, nos órgãos genitais notam-se a congestão e o edema do ovário e das mucosas do oviduto, do útero, da vagina e da vulva. O colo do útero se relaxa, deixando escapar um muco, às vezes estriado de sangue, que escorre pela vagina e pela vulva, do qual se desprende um odor característico que atrai e excita o macho.

A égua torna-se inquieta, nervosa, coceguenta e mesmo intratável, com os olhos brilhantes e a cauda levantada. Relincha, talvez procurando o macho, perde o apetite, podendo ficar meio “desbarrigada”, urina com mais freqüência, emitindo pequenos jatos e movimenta o clitóris. Pode-se observar que os lábios da vulva estão mais inchados do que o normal.

O cio dura, em média, de 10 a 12 dias. A cobrição no início do cio é negativa, devendo-se esperar que o cio se torne mais acentuado. Novas cobrições podem ser realizadas a cada  2 dias, até que o cio acabe. A ovulação se dá 24 a 48 horas antes do término do cio, e o óvulo é fecundado de 6 a 8 horas após ter sido liberado. O espermatozóide tem vitalidade aproximada de 48 horas no trato genital da fêmea. Se a égua não entrar em cio depois de 16 dias, é provável que tenha sido fecundada. O intervalo entre 2 cios consecutivos é de  21 dias.

A estação de monta compreende, no Brasil, outubro, novembro e dezembro, que são os meses de maior fecundidade, mas também tudo depende da raça do animal e do período exigido pela associação da raça. O surgimento do primeiro cio depois do parto acontece no 7º ao 11º dia. Este é chamado “cio do potro” ou “cio post-partum”. Existe muita controvérsia em torno da utilização deste cio para cobertura. Só é recomendado seu aproveitamento para nova cobertura, se o parto foi normal e os órgãos genitais se encontram em boas condições. Caso contrário, o melhor é preservar a égua até o próximo cio, que ocorre após 15 dias e aí realizar a cobertura.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Meus Animais

Aspen, filho de égua Mangalarga com cavalo Quarto-de-Milha puro, nascido em 1996. Cria nossa!




Bombom, égua meio-sangue Mangalarga x Quarto-de-Milha, nascida aproximadamente em 2002.




Toddy, meio-sangue Mangalarga, nascido em 16/10/2011, filho de Bombom e Halley do Haras Veraneio. Potro bisneto de Turbante JO.
1 dia
1 dia
1 semana
1 semana
1 semana
Toddy em 11/02/2013 com quase 1 ano e 4 meses
Toddy com o Aspen
 
 
Pai do Toddy: Halley do Haras Veraneio (Gabarito RK x Agatha Jagora) - Registro: 150848/P, garanhão Mangalarga, ex-reprodutor do Hospital Veterinário da Unoeste, neto de Turbante JO com fechamento de raça em Sheik.
 Halley do Haras Veraneio (morto em 30/05/2011)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Capins preferenciais para Eqüinos

Abaixo alguns exemplos de capins preferenciais para eqüinos, mas que devem ser avaliados conforme adaptabilidade regional.

  • Coast-cross: de excelente palatabilidade, adaptabilidade em diversas condições, valores adequados de proteína e fibra. De fácil manejo tanto para pastejo, como para campo de corte. É de implantação mais complicada por ser o plantio apenas por mudas.
  • Tifton: Variação do Coast-cross, com excelente palatabilidade, adaptabilidade em diversas condições, valores adequados de proteína e fibra. O manejo deve ser mais atento, pois passa do ponto de corte com mais facilidade que o coast-cross. É de implantação mais complicada por ser o plantio apenas por mudas.
  • Jiggs: Variação dos anteriores, com excelente palatabilidade, adaptabilidade em diversas condições, valores adequados de proteína e fibra. De fácil manejo, pois possui menos talo, sendo mais difícil passar do ponto de corte. Produz menos massa por área. É de implantação mais complicada por ser o plantio apenas por mudas.
  • Rhodes: Possui ótima palatabilidade, adaptabilidade variável, bons valores de fibra e proteína. De fácil manejo e implantação, pois o plantio é por sementes.
  • Colonião: Variedade mais conhecida dos capins tipo Panicum, com boa aceitação pelos animais, com proteína mediana. De fácil manejo e implantação, sendo o plantio por sementes ou mudas.
  • Aruana: Variedade de menor porte dos capins tipo Panicum (como Colonião), com ótima aceitação pelos animais, bons valores nutritivos, com proteína mediana. De fácil manejo e implantação, sendo o plantio por sementes.
  • Tanzânia: Variedade de menor porte dos capins tipo Panicum (como Colonião), porém maior que o aruana, com ótima aceitação pelos animais, bons valores nutritivos, com proteína mediana. De fácil manejo e implantação, sendo o plantio por sementes.
  • Capim Elefante: Nome genérico dos capins de grande porte, tendo como variedades o napier e cameroum, entre outros. São ótimas opções como capineira, sendo restrito o uso como pastejo pelo seu porte elevado. Possuem bons níveis nutritivos, se cortados no ponto certo, entre 1,60 e 2,50 m de altura. Se a planta estiver com menos de 1,60m de altura, possui teores muito baixo de fibra, podendo causar diarréia. Se estiver com mais de 2,50m de altura, possui teores muito elevados de fibra insolúvel, com baixo aproveitamento dos nutrientes, podendo ainda causar cólicas.
Muitos outros tipos e variedades de capins ainda podem ser utilizados, como Pangola, Capim Gordura, Jaraguá, Transvala, Ramirez, etc., porém deve-se sempre levar em consideração a adaptabilidade à região, palatabilidade para eqüinos e seu valor nutritivo antes de sua escolha.

Créditos: Cavalo do Sul de Minas

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Oração do Cavaleiro

Deus pai todo-poderoso, luz do Universo.
Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derramar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos, as tuas bênçãos e a tua divina protecção.
Dai-nos Senhor:
- A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória...
- A lealdade, para que busquemos o podium com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada...
- A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa...
- A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau...
- A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais...
- A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso...
Senhor, dai-nos também:
- A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado...
- A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada...
Pai, dai-nos finalmente:
- O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições...
- A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...

E a fé, para crermos que tudo vem de vós, senhor do universo e nosso Pai eterno.
Que assim seja!

Créditos: Tudo Sobre Cavalos

Oração do Cavalo

Dono meu:
Dá me, frequentemente, de comer e beber, e, quando tenhas terminado de trabalhar-me, dá me uma cama na qual eu possa descansar comodamente.
Examina todos os dias os meus pés e limpa meu pelo. Quando eu recusar a forragem, examina meus dentes e minha boca, porque bem pode ser que eu tenha um problema que me impeça de comer.
Fala-me; tua voz é sempre mais eficaz e mais conveniente para mim, que o chicote, que as rédeas e que as esporas.
Acaricia-me, frequentemente para que eu possa compreender-te, querer-te e servir-te, da melhor maneira e de acordo com os teus desejos.
Não corte o meu rabo muito curto, privando-me do melhor meio que tenho para espantar as moscas e insertos.
Não me batas violentamente e nem dês golpes violentos nas rédeas, pois, se não obedeço, como queres, é porque ou não te compreendo ou porque estou mal encilhado, como freio mal colocado, com alguma coisa nos meus pés ou no meu ombro que me causam dor.
Se eu me assustar, não deves bater-me, sem saberes a causa disso, pois bem pode ser o defeito de minha vista ou um proverbial aviso para ti.
Não me obrigues a andar muito depressa em subidas, descidas, estradas empedradas ou escorregadias.
Não permaneças montado sem necessidade, pois prefiro marchar, do que ficar parado com uma sobrecarga sobre o dorso.

Quando cair, tenha paciência comigo e ajuda-me a levantar, pois, faço quanto posso para não cair e não causar-te desgosto algum.
Se tropeçar, não deves por a culpa para cima de mim, aumentando minha dor e a impressão de perigo com tuas chicotadas; isso só servirá para aumentar meu medo e minha má vontade.
Procura defender-me da tortura do freio, não no trabalho, mas quando esteja em descanso, e cobre-me com a manta ou com uma capa apropriada.
Enfim meu dono, quando a velhice me tornar inútil, não esqueça o serviço que te prestei, obrigando-me a morrer de dor e privações sob o jogo de um dono cruel ou nos varais de uma carroça, se não puderes manter-me, ou mandar-me para o campo, mata-me com tuas próprias mãos, sem me fazer sofrer.
Eis tudo o que eu te peço, em nome daquele que quis nascer numa baia, minha morada e não num palácio, tua casa.

Autor Desconhecido

Créditos: Tudo Sobre Cavalos