Blog em reformulação

Por favor, desculpem-me a ausência.
De agora em diante reservarei um tempo para a manutenção deste blog.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Calcular o peso do seu cavalo

1º passo: Medir o cavalo

a - medir o perímetro torácico do cavalo, na cilha.
b - medir a distância entre o ombro e a bacia, o ponto mais saliente.

2º passo: Calcular

Adulto

Peso = a2 x b / 11900 – Fórmula simplificada de Carroll e Huntingdon

Ou seja, multiplicar o valor que obteve da cilha por ele próprio (cilha x cilha) e depois deve multiplicar pelo valor que obteve do comprimento (cilha x cilha x comprimento) e de seguida dividir por 11900 (cilha x cilha x comprimento / 11900).

Exemplificando, um cavalo que mede 170 cm na cilha e 160 de comprimento deverá ter perto de 388 kg = 170 x 170 x 160 / 11900

Potro

O calculo do peso de um potro é diferente:

Peso = ((a – 25)/0,07) / 10

Ou seja, o peso é igual ao perímetro torácico, ao qual se retira 25, depois se divide por 0,07 para depois dividir por 10.

Exemplificando, um potro que tenha 120 cm de perímetro pesa 135 kg.

Créditos: Arca de Noé

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Características gerais dos Cavalos

Família: Equidae
Nome científico: Equus caballus
Nome comum: Cavalo doméstico
Sub-ordem: Hippoidea
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissiodactyla

Temperatura em ºC: 37,5 a 38,5
Pulsações normais por minuto (animal em descanso): 28 a 32
Respiração normal movimentos por minuto (animal em descanso): 8 a 15
Altura média: 1,50 a 1,60 metros
Peso médio: 330 a 550 quilos
Tempo de vida: até 30 anos
Vida útil: 4 aos 20 anos
Gestação: 11 meses ou 336 dias
Alimentação: capim e ervas quando no pasto. Os cavalos também são alimentados com ração industrializada, milho e farelo.

Créditos: http://www.vaquejadas.com.br/animais/cavalos/

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Poesia - Cavalo Crioulo

Gaúcho bom da querência,
que pita fumo de rolo
e na canha tem consolo
salta em pelo no Bragado
me acompanha neste Brado
"Viva o Cavalo Crioulo."

Viva este pingo sem dono,
largado como índio vago,
que sem pena nem afago,
abandonado no Pampa,
mantêm, na fôrça e na estampa,
a tradição deste Pago!

Foi ele que transportou
no lombo, a gente guerreira
que elevou nossa bandeira
onde quer que houvesse rôlo
Foi o casco do Crioulo
que marcou nossa fronteira!

Andou com Bento Gonçalves
e, até onde a gloria vai,
como um vulto que não cai,
ficou como um promontório
Levou os bravos de Osório
aos campos do Paraguai!

Não só na história guerreira,
a sua glória se expande
onde quer que o valor mande
Escreveu sem diserepaneias
nas coxilhas das estâncias
toda a história do Rio Grande.

Jamais conheceu conforto.
Nascido pela canhada,
dormindo em cama de geada,
pastando solto no mais
pelos banhados baguais,
foi se criando em manada.

Por isso é matungo rijo
Como o sopro do minuano,
No osso tem bom tutano,
Morre seco e não se entrega
Como o mestiço, chô égua,
Que não vale um desengano.

E como, gaúcho amigo,
No pago canto de galo
te convido à exaltá-lo
E aos quatro ventos expô-lo
Viva o cavalo Crioulo
Porque o mais... não é cavalo!

Autor: Cap. Arthur Oscar Loureiro de Souza
Bagé, agosto de 1939

Música - Cavalo Preto

Tenho um cavalo preto
Por nome de ventania
Um laço de doze braças
Do couro de uma novilha
Tenho um cachorro bragado
Que é pra minha companhia
Sou um caboclo folgado
Ai Eu não tenho família

No lombo do meu cavalo
Eu viajo o dia inteiro
Vou dum estado pro outro
Eu não tenho paradeiro
Quem quiser ser meu patrão
Me ofereça mais dinheiro
Eu sou muito conhecido
Por esse Brasil inteiro

Tenho uma capa gaúcha
Que eu troquei com um boi carreiro
Tenho dois pelegos grandes
Que é pura lã de carneiro
Um me serve de colchão
E outro de travesseiro
Com minha capa gaúcha
Eu me cubro o corpo inteiro

Adeus que eu já vou partindo
Vou pousar noutra cidade
Depois de amanhã bem cedo
Quero estar em Piedade
Deus me deu esse destino
E muita felicidade
Quando eu passo com o meu pingo
Deixo um rastro de saudade.

Intérprete: Sérgio Reis
Composição: Anacleto Rosas Jr.

Poesia - O Cavalo

Teus poros exalam o fumo
Do lar dos deuses de onde vieste.
Rompante de espuma e de lume
És sol quadrúpede ou mar equestre?

Desfilando derramas o ouro
Do teu rio inacabável,
Desmedido relâmpago louro
De um deus equídeo possante e frágil.

Tudo existiu para que fosses
No contraluz desta madrugada
Mitológica proporção perfeita
Em purpúrea bruma recortada.

Pois que te é divino mister
Humanos olhos extasiar
A dúvida é só perceber
Se vieste do sol ou do mar.

Autora: Natália Correia