Blog em reformulação

Por favor, desculpem-me a ausência.
De agora em diante reservarei um tempo para a manutenção deste blog.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Doma Racional

É um processo de domesticação, em que se busca desenvolver o entendimento e a cooperação entre cavalo e domador, baseada sempre na confiança e no respeito mútuo.

 
EMBUÇALAR
Aparta-se o cavalo conduzindo-o para uma mangueira ou um redondel. O domador entra para a mangueira com calma, procurando fazer com que o potro atenda. Tudo deve ser feito sem pressa, com muita tranqüilidade.
O animal naturalmente tentará se afastar, o domador deve acompanhá-lo durante a sua suposta fuga. Como estará em um redondel, o animal terá a impressão de que o domador estará sempre ao seu lado. O domador deve observar a orelha do animal que estiver para o centro do redondel.
Quando a mesma estiver virada para o domador, indicará que o animal estará respeitando a sua presença.
Ao se conseguir uma maior aproximação, inicia-se o contato físico com o animal pela testa e entre as orelhas, logo após coloca–se o buçal. Acariciando logo após pescoço e seus membros.

 
SENSIBILIZAÇÃO
Puxando-o pelo buçal para um lado e para outro, quando o animal ensaiar o primeiro passo, deve-se acariciá-lo e animá-lo.
É importante que se tenha presente que o cavalo deve ser dominado pela paciência, persistência e repetição.
Uma vez que o cavalo esteja cabresteado, procede-se a sensibilização do focinho, para que o mesmo fique domado de cabeça. Para tal, se pega pelo cabo (cedeira) do buçal e joga-se a cabeça do animal para um lado e para o outro, algumas vezes, em movimentos limitados pelo curso do braço, até que o domador sinta que o cavalo ficou leve de cabeça.

TRABALHANDO NA GUIA
Consiste em fazê-lo andar em círculos, para ambos os lados seguro por uma guia comprida de 5 a 6 metros atendendo ao comando do domador. Trabalhando o animal inicialmente a Passo alguns minutos, logo depois passamos para o Trote e por fim para o Galope.
Trabalhos diários de 20 min de cada lado para o desbaste do cavalo (reduzir a energia acumulada pela estabulação) que ajudará no estado geral do mesmo.

 
EMBOCADURA
O bridão se mostra muito eficiente. É de se destacar que a espessura do bocal deve ser de 12 mm. A partir do 2º dia, estando o potro já contido, passa-se lhe colocar a embocadura, sendo que, pela primeira vez, sem rédeas e sem nenhuma atividade, simplesmente para o cavalo ficar mascando e ir se habituando à mesma. Nas etapas subseqüentes se fará, então, o uso das rédeas.
Pode utilizar os mais variados recursos para que a colocação da embocadura no cavalo seja menos traumática, como por exemplo passar água com açúcar, mel ou algo parecido para que o animal fique mascando o freio.

 
BANHO DE ENCILHAS
Inicialmente deve – se deixar o animal cheirar o chergão ou baixeiro, logo após passe – se no lombo e no resto do corpo. Coloca-se a cincha, que deve ser encostada na barriga, sem necessidade de aperto; faz-se, então, o animal caminhar, saindo inicialmente, a passo,dando tempo para que ele sinta que está com a cincha para depois passar para o trote e o galope. Modifica-se a posição da cincha correndo-a parta frente e para trás (inclusive na virilha), sempre mais aceleradas. Sempre fazendo o animal sair a passo para depois passar a andaduras mais aceleradas. Outros materiais, tais como saco plástico ou papel, que fazem barulho, devem ser passados por todo o corpo do cavalo.

BANHO DE CORDAS
O intuito é que o cavalo perca todo o tipo de cócegas, relacionada principalmente ao material de manejo para laço.
Inicialmente recomenda-se que use cordas longas para que o domador não se machuque com eventuais reações do animal.
O primeiro passo é esfregar a corda por todo o corpo do cavalo, depois passar em todos os membros, tracionando pouco a pouco com o cuidado de não causar reações e não haver possibilidade de assar ou ferir o animal.

 
BANHO
A água serve para que o animal perca as cócegas. Fazer isso após o esfriamento muscular a cada três dias. Usando uma mangueira com uma pressão inicialmente normal de torneira, após o reconhecimento do animal pela água aumentar a pressão e passar nos membros e virilhas principalmente, sempre passando a mão pelo o animal juntamente com a água. O resultado faz com que o animal aceite qualquer tipo de toque sem se assustar.